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domingo, 30 de maio de 2010

Rumo a conquista de Roma, pelo Imperador


Depois de muitas confusões por aqui, Adriano decidiu deixar novamente o Brasil e seguir para a Itália, próximo clube: Roma.
Assumiu a própria culpa de não ser convocado por Dunga para vestir a camisa da seleção brasileira e atuar na Copa : "Essa Copa era a última, mas não foi possível. Espero que eles sejam campeões. Dei alguns motivos para que ele não me convocasse. Mas a vida continua. Hoje tomo novo caminho. Tem barreiras, mas preciso ser maduro para ultrapassá-las."
Adriano, com 28 anos, é um menino grande, talvez aí se explique tantas aventuras, inquietudes, espírito de liberdade. Carioca, criado na famosa "Vila Cruzeiro", aos 7 anos jogava no campinho e era chamado de "Pipoca" (apelido dado por sua avó).
O futebol sempre foi sonho na vida desse menino, que na época, com poucas condições, buscou em seu pai, Sr. Almir, a concretização de seus "sonhos".
Porém, sua mãe Sra. Rosilda deu um duro danado e Adriano se matriculou na escolinha do seu clube de coração Flamengo. Começou no futebol de salão e depois o campo. Jogou no Flamengo até 2001. Lá obteve suas primeiras convocações para as seleções brasileiras sub-17 (sagrou-se campeão mundial, na Nova Zelândia), sub-20 (quando também foi campeão sul-americano, no Equador) e até mesmo na seleção principal (por ocasião de jogo das eliminatórias da Copa do Mundo de 2002).
Ainda muito jovem, com 19 anos, foi convocado pelo Internazionale, na Itália, onde sem conhecer absolutamente nada, teve que viver longe da família pela primeira vez.
Dono de um corpo escultural e as famosas "bombas" ao chutar no gol, Adriano foi coroado pela imprensa italiana: " Imperador".
Em 2004, ainda na Inter, foi convocado para a Copa América na seleção brasileira, onde fez excelentes jogos, principalmente contra a seleção da Argentina.
Sofrendo de depressão após a morte de seu pai e com problemas com alcoolismo, Adriano atravessou uma forte crise em Milão, com saudades da família, dos amigos, a Inter resolveu liberar Adriano para voltar ao Brasil e tentar uma recuperação.
No ínicio de 2008, Adriano foi emprestado ao São Paulo por 6 meses e tudo parecia estar sendo resolvido.
Sua trajetória no São Paulo foi curta, Adriano voltou a Itália se apresentou ao Inter , porém lançou uma "bomba" de que iria se abandonar a carreira, mas não foi isso o que aconteceu, ampardo pela família e amigos, segurou a onda e retornou ao futebol brasileiro.
Em maio de 2009, Adriano retornou ao Flamengo, sob os gritos de:" ÔOO Imperador voltou''! sua trajetória foi marcada por gols decisivos, e pela conquista do título brasileiro em 2009, mas também por uma série de confusões e problemas fora de campo.
O misto de sedução e poder e o titulo de Imperador, pesa, faz com que ele se perca e a cabeça fraca cria uma série de atitudes que não competem a um jogador como ele.
Na despedida Adriano se declara Flamenguista de coração e que espera voltar um dia.
E quanto a sua volta pra Itália, "Faltava alguma coisa para apagar aquilo que eu fiz (na Itália). Devia esse retorno a eles, até como respeito. Está sendo bem pensado e fico muito feliz." Tenho orgulho de retornar à Itália. A Roma vai me dar estrutura para que eu leve minha família e meus filhos".
Pra finalizar, uma enquete realizada pelo site do diário "Corriere Dello Sport", na Itália quase 70% dos internautas consideram o atacante o reforço ideal para a equipe da capital italiana.
Já aqui no Brasil, várias opiniões divergentes, uns queriam que ele fosse a Copa, outros acham que já vai tarde e outros que o Roma jamais deveria tê- lo contratado.
O menino grande é imprevisível, tem um grande coração e precisa de orientação.
Vai Imperador, conquiste Roma e escreva um novo capitulo da sua história!

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